Congresso encerra programa de empréstimo de hotspots da FCC: uma batalha política sobre a lacuna digital

Um programa da Comissão Federal de Comunicações (FCC) que emprestava hotspots de Wi-Fi para escolas foi encerrado pelo Congresso. O senador Blumenthal criticou a medida como inútil e prejudicial para escolas e famílias. O senador Markey chamou-a de "decisão cruel e míope" que aumentará a lacuna digital. O programa surgiu da extinção do Fundo de Conectividade de Emergência (ECF) autorizado em 2021, com a FCC tentando compensar ajustando o programa E-Rate. No entanto, o presidente da FCC, Carr, opôs-se ao plano, argumentando que apenas o Congresso poderia decidir se o restabeleceria. O representante Fulcher argumentou que a ação da FCC ultrapassou os limites legais e foi um "truque político". O programa E-Rate em si tem fundos limitados, com um limite de US$ 4,94 bilhões anuais, tendo gasto US$ 2,48 bilhões em 2023. O financiamento vem de taxas cobradas às empresas de telefonia. O cerne da controvérsia reside na compreensão da equidade digital, da autoridade governamental e da alocação de recursos públicos limitados.