O Centro Oco da IA: Tecnologia vs. Experiência Humana

Este artigo explora a sensação desconcertante que muitos têm em relação ao conteúdo gerado por IA, argumentando que ela não provém da malícia, mas de um "centro oco" percebido — uma falta de intenção genuína e experiência humana vivida. A IA se destaca na imitação da expressão humana, mas sua incapacidade de sentir genuinamente evoca ansiedades sobre nossa singularidade e significado. Com base em Heidegger e Arendt, o autor postula a tecnologia não apenas como ferramentas, mas como forças que moldam o mundo; a lógica de otimização da IA achata a experiência humana. A resposta não deve ser evitação ou antagonismo, mas uma salvaguarda consciente dos aspectos inquantificáveis da experiência humana: arte, sofrimento, amor, estranheza — preservando nosso lugar único em meio ao avanço tecnológico.