Nunca fomos puros: Uma longa história da globalização

Este ensaio contesta a noção de que a globalização começou na década de 1990, argumentando que, em vez disso, é um processo contínuo ao longo da história humana. Ao analisar mercados históricos, a troca colombina e trocas culturais, o autor demonstra que a mistura cultural não é um fenômeno moderno, mas uma característica fundamental da evolução da sociedade humana. O artigo critica a visão da globalização como uma ameaça, sugerindo que isso decorre da amnésia histórica e de uma fantasia de 'culturas puras'. Ele apela para o reconhecimento da globalização como a força motriz da evolução cultural humana, não uma catástrofe.