Fatores ambientais superam os genes no envelhecimento e mortalidade: Um estudo do UK Biobank

Um estudo publicado na Nature Medicine utilizou dados de quase meio milhão de participantes do UK Biobank para investigar o impacto de 164 fatores ambientais e pontuações de risco genético para 22 doenças principais no envelhecimento, doenças relacionadas à idade e morte prematura. A pesquisa revelou que fatores ambientais explicaram 17% da variação no risco de morte, em comparação com menos de 2% explicado pela predisposição genética. Fumar, condição socioeconômica, atividade física e condições de vida tiveram o impacto mais significativo. Exposições na primeira infância, como peso corporal aos 10 anos e tabagismo materno, também influenciaram o envelhecimento e o risco de morte prematura décadas depois. As descobertas destacam os benefícios potenciais de intervenções focadas em melhorar as condições socioeconômicas, reduzir o tabagismo e promover a atividade física.