O Paradoxo de Jevons do Trabalho: Como a IA Está Nos Fazendo Trabalhar Mais

O ensaio explora a consequência inesperada do aumento da produtividade impulsionada pela IA: em vez de nos libertar, está levando a um 'efeito de rebote do trabalho', onde o aumento da eficiência, paradoxalmente, leva a mais trabalho. Isso é impulsionado por fatores como o crescente custo de oportunidade do lazer, a criação de novas categorias de trabalho e a intensificação da concorrência. O autor argumenta que precisamos redefinir nossas métricas de progresso, passando de um foco singular na eficiência para uma consideração mais ampla do bem-estar humano, para evitar uma 'armadilha malthusiana'. Exemplos de métricas alternativas incluem a soberania do tempo dos funcionários, índices de bem-estar e profundidade de impacto. Em última análise, o artigo sugere que, em um mundo alimentado por IA, o recurso verdadeiramente escasso é saber o que vale a pena fazer — uma questão profundamente pessoal e subjetiva.