Nagel sobre Julgamento Moral e Progresso: Uma Crítica

Este artigo examina as visões de Thomas Nagel sobre a objetividade do julgamento moral e o progresso moral. Usando a anedota de um membro da Resistência Francesa na Segunda Guerra Mundial interrogando um colaborador nazista, Nagel ilustra o poder das intuições morais. Embora reconhecendo explicações utilitaristas e evolucionárias para essas intuições, ele argumenta que elas refletem verdades morais subjacentes. Nagel distingue o progresso científico do progresso moral, afirmando que o acesso a verdades morais depende de desenvolvimentos históricos que revelam novas razões morais. Ele usa exemplos como direitos individuais, igualdade social, moralidade sexual e justiça internacional para mostrar que o progresso moral deriva de múltiplos fatores, não de um único princípio. O autor questiona em última análise a visão de Nagel, sugerindo que a aplicação de princípios utilitaristas a todos os indivíduos afetados é a chave para o avanço moral.