Redifinindo o 'Direito de Ser Deixado em Paz': Um Ideal Romântico de Privacidade

O novo livro de Lowry Pressly, *O Direito ao Esquecimento: Privacidade e a Boa Vida*, questiona nossa compreensão limitada da privacidade. Pressly argumenta que as concepções contemporâneas se concentram demais no controle de dados e na evasão da vigilância, negligenciando um significado mais profundo: a proteção do desconhecido e do incognoscível. Ele defende um ideal de privacidade mais amplo e romântico, que protege a agência e o potencial individual, não apenas o controle de informações. Usando exemplos históricos, como a violação da autonomia pessoal pela fotografia antiga e a enxurrada de dados na internet, Pressly constrói um argumento para o 'direito ao esquecimento', pedindo uma compreensão mais abrangente da privacidade para o florescimento individual e social.