Fertilização com Ferro Oceânico: Uma Potencial Arma contra as Mudanças Climáticas?
Desde a década de 1990, cientistas têm experimentado a fertilização com ferro oceânico para estimular o crescimento de fitoplâncton e absorver CO2 atmosférico. Experimentos iniciais mostraram que a adição de ferro levou a floração de fitoplâncton, com diatomáceas tornando-se particularmente abundantes. Essas algas maiores absorvem CO2 de forma mais eficiente e afundam no oceano profundo, potencialmente sequestrando carbono. No entanto, a fertilização com ferro também apresenta riscos potenciais, como florações de algas nocivas e alterações na alocação de nutrientes do ecossistema marinho. Cientistas estão agora desenvolvendo novas tecnologias e regulamentos para avaliar de forma abrangente a eficácia e os riscos da fertilização com ferro, explorando-a como uma potencial ferramenta de mitigação das mudanças climáticas. É crucial lembrar que isso não substitui a necessidade de reduções imediatas e substanciais no uso de combustíveis fósseis.