A maioria das pessoas não se importa com a qualidade: A ascensão do 'suficientemente bom'

2025-01-01

Este artigo explora a disparidade na percepção de qualidade pelas pessoas. Argumenta que, enquanto profissionais como designers e fotógrafos priorizam detalhes e perfeição, a maioria das pessoas é em grande parte insensível às diferenças de qualidade, preferindo conveniência e facilidade de consumo. O artigo usa a Netflix como um estudo de caso, analisando o sucesso de sua estratégia de conteúdo de baixo custo e alto volume e prevendo um futuro dominado por conteúdo gerado por IA. Isso não acontece porque o conteúdo gerado por IA é inerentemente bom, mas porque a maioria das pessoas não percebe ou se importa com imperfeições, priorizando necessidades básicas e acessibilidade. O artigo conclui com a observação de que essa mentalidade de 'suficientemente bom' permeia vários campos, desde vestuário e alimentação até entretenimento, onde o valor pelo dinheiro e a conveniência superam a busca pela qualidade máxima.