Vigilância artificial em escolas: um equilíbrio delicado entre privacidade e segurança
Muitas escolas americanas utilizam softwares de vigilância com inteligência artificial para monitorar a atividade online dos alunos, com o objetivo de prevenir violência escolar e suicídio. No entanto, essa prática levanta sérias preocupações com a privacidade. Dados de alunos não editados, obtidos por veículos de imprensa, mostram que o software captura não apenas potenciais ameaças, mas também grandes quantidades de informações pessoais sensíveis, incluindo problemas com depressão, desgostos amorosos, problemas familiares e até mesmo a exposição de alunos LGBTQ+. Embora o software ajude as escolas a intervir em crises, sua alta taxa de falsos positivos, violações de privacidade e a incerteza sobre sua eficácia a longo prazo alimentam debates éticos sobre a privacidade, segurança e saúde mental dos alunos.